terça-feira, janeiro 04, 2005

caótica

A jovem é usada, violada, maltratada, tudo e nada. Na maior parte do dia delira, canta, ri e chora. Tenho-a ouvido repetir a sua história vezes sem conta, sempre de maneira diferente, até chegar à exaustão dum sentido ou da sua possibilidade, explorando até aos confins do razoável a imaginação, enveredando por uma ficção caótica onde descreve medos como se fossem seres vivos ou outras pessoas.