Duma aldeia de zombies sai o som duma criança que nasce, um choro, berreiro, sufoco! Alguém lhe põe a mão na boca, sufocando o choro e a vida. A vida volta ao normal, a mãe dá o peito ao bebé.
Por decisão unânime de todos os ausentes, a vida dos vivos só a eles interessa. O que conta é a alma penada, vagueando vagamente. A sua decisão é dada neste acórdão, como som de acordeão fechado e esquecido. Um último momento que se prolonga, indefinidamente.
Adormeceu na manhã uma sombra, o Sol acordava de ressaca e vinha roxo de vinho com olheiras de nevoeiro e escuridão de fumo, no centro uma lareira para mãos estendidas presas a correntes, o preso não conseguia sonhar e sufocava, o fumo a entrar-lhe na imaginação, começou a ver tudo escuro, ajoelhou antes de desmaiar!